sábado, 7 de janeiro de 2012

Procura-se um técnico para a cadeira do gênio

Na semana em que completa 70 anos, o físico Stephen Hawking procura um assistente para manter e ajudar a aprimorar o equipamento de que depende cada vez mais. Portador de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença que paralisa o corpo progressivamente, o professor da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, é considerado o maior físico desde Albert Einstein. Para atender um patrão tão peculiar, o candidato a funcionário deve saber como lidar com o sintetizador de voz, acoplado a uma cadeira de rodas especial, que transforma texto em som. Mais que todos os demais componentes da máquina, o sintetizador é o mais fundamental. Depois de uma traqueostomia em 1985, o físico perdeu o que restava da sua capacidade de falar.

O anúncio foi publicado no site do físico e diz que o futuro assistente deve ter conhecimento em computadores, estar sempre pronto para viajar e apto para consertar dispositivos eletrônicos “sem que precise de manual de instruções ou suporte técnico”. No anúncio, uma foto de fios enrolados atrás da cadeira aparece com a legenda: “Você pode fazer a manutenção disso?” Hawking, que faz aniversário no domingo 8, teve a doença diagnosticada aos 21 anos. É o portador mais longevo de ELA de que se tem notícia. Hawkings convive há 49 anos com a doença. Depois dele, só há dois casos conhecidos de pessoas que sobreviveram por mais de três décadas.

O salário é de US$ 38,5 mil por ano, o que dá quase R$ 6 mil por mês. Considerando a responsabilidade de garantir que um dos mais respeitados cientistas do mundo continue se comunicando nas diversas conferências que faz pelo mundo, pode não ser muito dinheiro. Por outro lado, se o candidato levar em conta que estará na constante presença do autor de “Uma Breve História do Tempo”, provavelmente o livro de ciência mais vendido de todos os tempos, poderá se considerar um milionário.

Google fecha parceria com LG e Samsung e quer 50% do mercado de televisores

O Google anunciou uma série de parcerias para o Google TV, plataforma de internet para televisores inteligentes. Entre as empresas, estão duas das maiores fabricantes de aparelhos de TVs do mundo – LG e Samsung, cujos rumores de um acordo com o gigante das buscas já corriam no mercado desde novembro do ano passado.
A LG irá exibir durante a Consumer Electronics Show (CES), feira de tecnologia que acontece este mês, em Las Vegas, uma família de produtos equipados com a interface do Google. A Samsung, por sua vez, afirmou que pretende lançar seus modelos com a plataforma do gigante das buscas já neste ano. Além disso, a Sony e a Vizio, parceiras do Google para o produto, prometeram exibir produtos equipados com a plataforma no mesmo evento.

O Google afirma que o número de assinantes de seu serviço de TV dobrou desde o lançamento até hoje. No início de dezembro do ano passado, o CEO do Google, Eric Schmidt, afirmou durante um congresso na França que a empresa pretende ter o Google TV em "mais que 50% dos televisores no mercado mundial".

Tablet Nexus, do Google, custará US$ 200, diz site

No mês passado, o presidente do Conselho de Administração do Google, Eric Schmidt, disse que o Google estava desenvolvendo um tablet Android “de alta qualidade” e que seria lançado dentro de seis meses. Uma notícia do DigiTimes na quinta-feira (05/01) sugere que o tablet será um dispositivo da marca Nexus, com tela de 7 polegadas, preço de US$199 e com lançamento marcado para abril.

Todos sabemos como essas notícias que usam “fontes da indústria” podem ser confiáveis (ou não), mas vamos analisar se a ideia faz sentido?

Os tablets Android não tiveram sucesso durante o ano passado. Na CES 2011 foram apresentados mais de 50 modelos com o sistema operacional da gigante de buscas , cuja maioria não chegou às lojas. Os que chegaram, não conseguiram roubar uma parcela de mercado significativa do iPad, da Apple. Os dispositivos com o sistema possuem apenas 3,3% do ecossistema da plataforma.

Testei dezenas destes dispositivos no ano passado. A maioria eram bons, mas com problemas.  Tome o Motorola Xyboards, vendido pela operadora norte-americana Verizon Wireless, como exemplo. Os dois modelos possuem ótimos designs e um excelente conjunto de recursos, mas levará a Motorola e a Verizon a vender milhões deles? Provavelmente não.

Apenas 6 em cada 1000 aparelhos Android rodam a versão 4.0

Sistema operacional, lançado ano passado, é a aposta do Google para acabar com a fragmentação do Android

Uma onda de dispositivos rodando Ice Cream Sandwich, a versão mais recente do Android, é esperada na CES (Consumer Electronics Show, que acontece entre os dias 10 e 13 de janeiro em Las Vegas), contudo o sistema operacional está rodando em apenas 0,6% de todos os aparelhos com Android ao redor do mundo. Os últimos números a respeito da distribuição do sistema operacional do Google são baseados na contagem de dispositivos que acessaram o Android Market nas duas últimas semanas, até o dia 04/01. 
Ainda é incerto qual é o montante de 0,6% dos aparelhos, porém há uma estimativa de que seja por volta de 1,2 milhão, já que o Google, em novembro, afirmou que até aquele período foram ativados cerca de 200 milhões de dispositivos Android.
O ICS pode não ser um exemplo de sucesso comparado às outras versões do Android, porém isso deve mudar nos próximos meses. Muitos dos donos de aparelhos  ainda estão esperando que o novo Android apareça entre a maioria dos upgrades que estão marcados entre os próximos três os seis meses de 2012 (Veja quais serão os dispositivos que receberão o ICS).
O primeiro aparelho com Ice Cream Sandwich, o Samsung Galaxy Nexus, foi lançado nos EUA apenas em 15/12 do ano passado, mas outros dispositivos devem aparecer na próxima terça-feira rodando o sistema. O código fonte do ICS foi disponibilizado em novembro, o que significa que qualquer empresa que não estivesse trabalhando de perto com o Google colocou as mãos no sistema operacional há pouco tempo. 
A versão mais popular do Android ainda é o Gingerbread, lançado oficialmente dem dezembro de 2010, e representa 55,5% de todos os dispositivos Android. Froyo vem em segundo lugar com 30,4%, enquanto que o Honeycomb, SO da empresa exclusivo para tablets lançado em fevereiro do ano passado, está presente em 3,3% dos aparelhos Android. 
Com o Ice Cream Sandwich, o Google espera reduzir a atual fragmentação de versões que complica a vida do sistema operacional móvel. O Android irá funcionar tanto em tablets quanto em smartphones, e a gigante das buscas introduziu recentemente um novo suporte obrigatório ao Holo, tema vistual padrão do Android, concretizando um passo importante para lutar contra a fragmentação. A companhia de Mountain View espera que o padrão de compatibilidade facilite que aplicativos terceirizados com suporte para ICS tenham a mesma aparência em uma variedade de aparelhos diferentes.