segunda-feira, 12 de março de 2012

Mercado Apple vai construir novo campus no Texas



São Paulo - A Apple deve investir 304 milhões de dólares para a construção de um novo campus, na cidade de Austin, no Texas. Atualmente, Austin é palco do festival South by Southwest, que reúne novidades do mundo da tecnologia, da música e do cinema.
De acordo com o comunicado feito pelo governador do Estado, Rick Perry, o novo campus irá criar 3600 empregos nos próximos anos. Ele deverá expandir os serviços de atendimento aos clientes, suporte e vendas, entre outros.

Novo iPad estará nas lojas dia 16, sem atrasos, diz Apple


Quem ficou preocupado com algumas notícias a respeito de um atraso nas entregas do novo iPad, pode ficar tranquilo. De acordo com a Apple, o novo iPad estará nas lojas na próxima sexta-feira, 16, apesar de rumores sobre o adiamento até dia 19. O dispositivo será lançado simultaneamente em dez países: Austrália, Estados Unidos, França, Canadá, Alemanha, Japão, Singapura, Suíça, Reino Unido e China.
A empresa da maçã, segundo o site do Herald Sun, confirmou que as pré-encomendas já existentes serão entregues até a sexta-feira, quando o novo iPad estará nas lojas. Mas a procura maciça pelo novo tablet - o terceiro lançado pela Apple desde 2010 - levou a empresa a esgotar as possibilidades de pedidos. Portanto, novas encomendas online só serão entregues após o dia 16 - e provavelmente aí originou-se a controvérsia em torno da data.
"Tem havido confusão, e as notícias de um 'atraso' só se aplicam a novas encomendas online", disse um porta-voz da Apple à news.com.au. "Por causa da grande procura, não temos mais como receber encomendas para entregar no dia 16. Mas nada mudou, as encomendas já existentes serão entregues na próxima sexta-feira", afirmou.

Ecad não cobrará por vídeos do YouTube






O Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), órgão nacional responsável pelo repasse dos direitos autorais de materiais musicais aos artistas brasileiros, voltou atrás ontem (11) da decisão de cobrança por vídeos incorporados do YouTube por parte de blogs, que chegava a cerca e R$ 352 mensais para alguns sites.

A reavaliação da organização nacional dos seus parâmetros de cobrança se deu, após o Google enviar nota à instituição brasileira afirmando a invalidade da sua proposta. Já que se trataria de uma limitação aos direitos de expressão e uso da internet, além do que, há pelo menos dois anos existe um acordo firmado pelo próprio Google com o portal de vídeos YouTube, para o repasse dos direitos autorais aos artistas, pelos arquivos visualizados no site. O que configura ainda maior inconstitucionalidade da ação, pois a organização só pode notificar esses usuários, mediante notificação prévia enviada pelo companhia norte-americana, e que não existiu.

A organização se retratou, por meio de comunicado público divulgado ontem, afirmando que os pagamentos emitidos datam de antes de fevereiro, e que mesmo assim configuram-se como erros de interpretação do sistema. E, dessa forma, devem ser analisados enquanto questões isoladas. Além disso, a companhia diz que nunca foi sua intenção a de cercear as liberdades dos usuários de internet, diante da cobrança pela “retransmissão” de material autoral

Produção e venda de softwares poderão ter imunidade tributária


A Câmara dos Deputados analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 137/12, do deputado Leonardo Gadelha (PSC-PB), que concede imunidade tributária à produção e à comercialização de programas de computador. A proposta equipara os softwares a livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão, que, conforme a Constituição, são livres de cargas tributárias.
Na opinião de Gadelha, o software exerceria nos dias de hoje papel semelhante ao do livro nos últimos 500 anos, porém com maior abrangência, velocidade e versatilidade. "Os novos segmentos do conhecimento darão forma à sociedade do futuro, moldarão os sistemas de produção, definirão as relações sociais e trabalhistas e incidirão sobre os valores éticos e morais", observa o autor da proposta.
A proposta apresentada neste ano será analisada pelaCCj e pela Comissão de Cidadania quanto a sua admissibilidade. Se aprovada, será examinada por comissão especial e votada em dois turnos pelo Plenário.
O deputado lembra que a proposta já havia sido apresentada em 2006 (PEC 517/06) pelo ex-deputado Marcondes Gadelha. A PEC de seis anos atrás teve aprovação inicial da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mas foi arquivada ao término da legislatura passada.

Google mantém folgada liderança como site de buscas favorito dos internautas



O Google ainda é o site de buscas na internet favorito dos internautas. Pesquisa realizada pela Pew Internet & American Life Project revela que 83% dos usuários consultados disseram utilizar o site de buscas para realizar pesquisas na web. Em 2004, a última vez que a empresa havia feito esse levantamento, o Google era o preferido de 47% internautas. A surpresa, no entanto, foi a queda drástica do Yahoo, que ficou com 6% contra 26% em 2004.
O domínio absoluto do Google entre os mecanismos de buscas tem rendido também bons frutos financeiros ao site. No ano passado, a receita com publicidade online do Google totalizou US$ 36,5 bilhões, contra US$ 3 bilhões em 2004. Até mesmo em razão disso é que a Pew vê riscos para o site com a entrada em vigor da nova política de privacidade, que efetuou mudanças na coleta e no uso de informações privadas dos usuários na busca por vender mais propaganda.
Cerca de três quartos os entrevistados disseram que não querer que suas buscas sejam monitoradas e suas informações pessoais sejam coletadas com o propósito de direcionar a exibição de anúncios. Além disso, mais de dois terços dos internautas declararam que não quererm ser alvos de anúncios personalizados, porque não desejam que suas atividades na web sejam analisadas.
O Google, assim como seus concorrentes, alegam que oferecem uma variedade ferramentas para proteger a privacidade do usuário, incluindo maneiras de apagar o histórico de buscas. Mas apenas 38% das pessoas sabem sobre essas opções de proteção, aponta a Pew. A consultoria alerta para o estrago que a violação da privacidade pode causar às empresas, até porque a maioria dos usuários parece confortável ao utilizar o site de buscas, já que 59% dos internautas disseram usá-los ao menos uma vez ao dia, contra apenas 29% em 2004.
Paara a pesquisa, foram entrevistados 2.253 usuários de internet adultos. O levantamento foi feito antes de 1º de março, data da entrada em vigor da nova política de privacidade do Google. A pesquisa durou de 20 de janeiro a 19 de fevereiro. O anúncio de que haveria mudanças na política foi feito pela empresa em 24 de janeiro.