sexta-feira, 12 de abril de 2013

Windows 8 "sai pela culatra" e venda de PCs tem maior queda em quase 20 anos



Atualização do Windows 8 deve chegar em junho
O relatório referente ao primeiro trimestre deste ano mostrou queda de 13,9% no número de unidades produzidas, em relação ao mesmo período de 2012.Segundo o instituto, foram fabricados 33 milhões de computadores e notebooks no primeiro trimestre de 2013, contra 36,7 milhões no mesmo período do ano passado. A queda é a maior desde 1994, quando o IDC começou a monitorar o mercado de PCs.Maior fabricante de PCs do mundo, a HP teve uma queda de 23,7% em volume de PCs fabricados (11,9 milhões em 2013 contra 15,7 milhões em 2012).Segunda colocada no ranking de fabricantes, a Lenovo foi a única que se manteve estável. Completando o ranking das cinco maiores fabricantes, Dell, Acer e Asus também tiveram quedas (de 11%, 31% e 9%, respectivamente).
Tablets e smartphones
Segundo o IDC, a popularização de smartphones e tablets é uma das razões da queda da venda de PCs. Smartphones e tablets custam menos do que um PC, são mais práticos de usar e funcionam bem em tarefas mais simples, como navegação na web e em redes sociais.
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A queda de preços principalmente dos tablets (nos países desenvolvidos, modelos com boa qualidade começam a surgir com preços na casa de US$ 200) indica que esses produtos devem continuar concorrendo com PCs pelos próximos anos.
Windows 8 "sai pela culatra"
Diferentemente de lançamentos anteriores do Windows, o Windows 8 não foi suficiente para aquecer o mercado de PCs. Pior, parece ter tido o efeito contrário, segundo o IDC. "Podemos dizer, infelizmente, que atualmente está claro que o Windows 8 não só falhou em reaquecer o mercado, mas aparentemente parece tê-lo esfriado ainda mais", diz o analista Bob O´Donnell, do IDC. Para O´Donnell, as mudanças radicais de interface prejudicaram as vendas do sistema. "Alguns consumidores apreciam os novos formatos de computadores e o recurso de tela com toque do Windows 8. Mas a mudança radical da interface, a remoção do tradicional botão Start e o custo maior dos produtos, devido às telas com toque, fizeram com que os PCs ficassem menos atraentes em relação a tablets e smartphones. A Microsoft terá que tomar decisões difíceis se quiser ajudar o mercado de PCs a crescer novamente", concluiu o analista.