quinta-feira, 9 de maio de 2013

Brasil é o 1º país das Américas a fabricar o PlayStation 3, diz executivo



Com o anúncio da fabricação do videogame PlayStation 3 no Brasil, o país se torna o terceiro do mundo montar o console da Sony, ao lado da China e de um país do leste europeu, de acordo com Mark Stanley, gerente-geral da Sony Computer Entertainment para América Latina.O executivo não soube dizer qual país do leste europeu monta o PS3.A Sony anunciou na terça-feira (7) que o videogame PlayStation 3 começará a ser fabricado no Brasil. Com isso, o preço do aparelho será de R$ 1,1 mil, uma redução de R$ 300 em relação ao console importado, que era vendido por R$ 1,4 mil.Sobre a fabricação apenas em 2013 no país de um videogame lançado oficialmente em novembro de 2006 nos EUA e em agosto de 2010 no Brasil - o console era importado -, Stanley disse que "o desafio de fabricar o videogame no país é muito grande"."Foi por conta do investimento contínuo da nossa parte com o videogame que fez com que a empresa em Tóquio e nos EUA visse notícias sobre feiras e lançamentos de games da família PlayStation no Brasil [que a fabricação local começou]. Conseguimos o apoio necessário dos executivos e engenheiros em Tóquio até percebermos que chegou a hora e iniciamos o investimento".De acordo com Jack Tretton, presidente da Sony Computer Entertainment America, em evento realizado em São Paulo na terça-feira, o PlayStation 3 brasileiro começou a ser montado há alguns dias. "Desde o início de nossa operação em 2009, nosso negócio com games cresceu 168%", disse.No mundo, foram vendidos mais 70 milhões de unidades do PS3. Segundo Andrew House, presidente-executivo da Sony Computer Entertainmet Global, que esteve no evento em São Paulo, a fabricação local do console consumirá investimento de US$ 300 milhões. Deste valor, US$ 10 milhões serão usados na campanha de marketing que divulgará o aparelho fabricado localmente.Entretanto, o videogame fabricado no Brasil servirá apenas para abastecer o mercado nacional e números de expectativas de produção mensal não foram revelados. "Temos a oportunidade de exportar o PS3 feito localmente para outros países da região por conta do Mercosul, mas, no momento, nosso foco está no mercado brasileiro", disse Stanley. "Analisaremos a produção e veremos se é viável exportá-lo".A montagem do console será no Polo Industrial de Manaus (PIM). A região metropolitana de SP já receberá a versão brasileiro do PlayStation 3 neste fim de semana. O aparelho só começará a ser entregue em outras regiões nas próximas semanas.Inicialmente, a Sony venderá duas versões do PS3 fabricado no Brasil. Uma apenas com o console e outra em um pacote que acompanha o game "God of War: Ascension". Os dois modelos serão vendidos pelo mesmo preço de R$ 1,1 mil.O executivo da Sony disse ao G1 que o PlayStation 4, videogame de nova geração da Sony anunciado em fevereiro, ainda não começou a ser fabricado e que, por isso, não sabe se a complexidade do console permitirá que ele seja montado no Brasil."Algum dia vamos fabricar o PS4 aqui no Brasil. É algo que está nos nossos planos", disse, sem afirmar quando isso pode acontecer. "Não sei da complexidade do desenvolvimento do aparelho e, por isso, não sei se poderemos aproveitar a fábrica que monta o PS3 aqui no Brasil para a montagem do PS4".A empresa já anunciou que o PlayStation 4 será lançado no final de 2013, mas não há data para chegar às lojas e os preços para o novo videogame ainda não foram divulgados. Stanley disse que o Brasil receberá o novo videogame no mesmo dia que o restante do mundo.Para o executivo, o Brasil está entre os cinco principais países em videogame para a Sony.Embora com a fabricação nacional do PlayStation 3 o preço oficial do console tenha sido reduzido em R$ 300, muitos questionam que o valor de R$ 1,1 mil é alto demais para um videogame com quase sete anos de idade. Ainda, o videogame é mais caro que o rival Xbox 360, da Microsoft, que é vendido por a partir de R$ 900 no Brasil."Meu objetivo é reduzir a barreira do preço e quero que mais para frente o PS3 fique mais barato no Brasil. Quando lançamos o videogame no Brasil, os jogos [da Sony] custavam R$ 200 e, agora, custam R$ 150", afirma Stanley.O gerente-geral diz que a Sony fará testes, vendendo o PS3 brasileiro em diferentes pacotes com games e acessórios. "Podemos vender o console com mais acessórios ou com mais games por outros valores como R$ 1,2 mil, R$ 1,3 mil ou R$ 1,4 mil, mas com um bom conteúdo. Ainda não pensamos em tudo e queremos ver o que o consumidor quer. Faremos testes com diferentes preços".O modelo do PlayStation 3 fabricado no Brasil é o "super slim", lançado no final de 2012 com disco rígido de 250 GB. Este é o terceiro modelo do videogame lançado pela Sony: o primeiro foi o tijolão, de 2006, e o segundo foi o slim, de 2009. Além de rodar games, o console roda filmes em Blu-ray, em DVD e em formato digital - também acessa serviço de filmes por streaming como o Netflix, toca músicas, acessa a internet e visualiza fotos.Em média, os jogos da própria Sony vendidos para o PlayStation 3 custam R$ 150 no Brasil, com games de outras empresas sendo vendidos por entre R$ 180 e R$ 200.Em novembro de 2012, a Sony anunciou a intenção de fabricar o PlayStation 3 no PIM ainda no primeiro trimestre de 2013, informação confirmada presidente da empresa no Brasil, Osamu Miura, durante visita ao superintendente da Zona Franca de Manaus, Thomaz Nogueira, na sede da Suframa.De acordo com a consultoria GFK, com a fabricação nacional e a redução de preço, o Xbox 360 obteve 65% do mercado brasileiro.O Wii, da Nintendo, não é fabricado no Brasil, mas o videogame lançado em 2006 é vendido por R$ 800 no país. O Wii U, novo console da empresa lançado em novembro de 2012 ainda não tem previsão de lançamento no país.

Google compila imagens que mostram desmate da Amazônia



Do crescimento urbano no entorno de Las Vegas (EUA) ao desmatamento da floresta Amazônica, no Brasil, a ação do homem sobre a natureza é a única constante na sequência de imagens aéreas feitas a partir do espaço compiladas pelo Google e divulgadas nesta quinta-feira (9).Em um projeto em conjunto com o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), a Agência Espacial dos Estados Unidos (NASA) e a revista “Time”, a ferramenta mostra a evolução de regiões como Dubai, Las Vegas, a floresta Amazônica e o lago Urmia.São colocadas em sequência imagens aéreas desde 1984 até 2012. Dessa forma é possível ver a transformação das regiões, como o derretimento das geleiras de Columbia, no Alasca ou o recrudescimento do desmatamento na Amazônia brasileira.Uma das mais surpreendentes é a criação das ilhas em forma de palmeira na costa de Dubai, no Oriente Médio.Segundo o blog do Google, foram usados “milhões de satélites e trilhões de pixels” no desenvolvimento do projeto.As imagens da Terra são coletadas do espaço desde os anos 1970 por uma parceria da USGS e a Nada, chamada Landsat. O Google começou a trabalhar com o serviço geológico em 2009 para disponibilizar esse serviço histórico on-line, por meio da tecnologia do Google EarthEngine.Segundo o Google, foram reunidas mais de 2 milhões de imagens. O último passo foi trabalhar com o Create Lab, da Universidade Carnegie Mellon, para converter as imagens em uma animação que pudesse ser exibida em navegadores de internet.A revista “Time” criou um hot site para mostrar os resultados do projeto. O Google fez o mesmo

Nokia lança celular de US$ 99 com acesso gratuito ao Facebook


A Nokia lançou nesta quinta-feira na Índia um novo celular da linha Asha, família de aparelhos da finlandesa com preços mais acessíveis e voltados a mercados emergentes. O Asha 501 roda uma nova versão do sistema operacional Asha, e deve chegar em junho a 90 países do mundo com um preço inicial sugerido de US$ 99. Além disso, a Nokia estabeleceu uma parceria com uma operadora indiana que dá acesso gratuito ao Facebook, sem cobrança por pacote de dados.
O aparelho tem tela de três polegadas sensível ao toque, câmera de 3,2 megapixels e chegará ao Brasil na versão de dois chips no terceiro trimestre do ano, apenas nas cores preta e branca. O lançamento é o primeiro da nova linha de smartphones Asha, plataforma que ganhou uma nova interface de navegação e a possibilidade de desenvolvimento de aplicativos.O Asha 501 não tem conectividade 3G, apenas Wi-Fi. A Nokia estabeleceu uma parceria com a operadora Airtel, que dará aos usuários da Índia e da África acesso ilimitado de dados ao Facebook, sem cobrança de assinatura.

Google Earth permite viajar no tempo e ver alterações na Terra


O Google lançou nesta quinta-feira um nova funcionalidade do Earth que permite que o usuário viaje no tempo e veja as alterações pelas quais a superfície da Terra passou nos últimos anos. As fotos representam mais de 25 anos de imagens tiradas do espaço, reunidas em uma linha do tempo interativa, pela qual o usuário pode navegar.
Com a funcionalidade, é possível acompanhar fenômenos como o surgimento das ilhas arificiais em Dubai, a diminuição de geleiras no Alasca ou o desmatamento na Amazônia através do tempo.
As imagens foram coletadas como parte de uma missão conjunta da Nasa e do instituto americano U.S. Geological Survey (USGS) chamado Landsat. Os satélites vêm observando a Terra do espaço desde os anos 1970, com todas as imagens enviadas de volta ao planeta e arquivadas.O Google começou a trabalhar em parceria com o USGS em 2009 para criar este arquivo e disponibilizar as imagens online. O motor do Google Earth vasculhou mais de 2 milhões de imagens em um total de 909 terabytes de dados para encontrar as fotos com melhor qualidade, descartando as que mostram nuvens, por exemplo, para todos os anos desde 1984 e para cada ponto na Terra. Essas imagens foram todas compiladas em fotos planetária de 1,78 terapixels cada, uma para cada ano desde 1984. A linha do tempo está disponível no site do Google Earth.

Presidente do Google Brasil aposta em "explosão" de conteúdo no País


O presidente do Google no Brasil, Fabio Coelho, participou na tarde desta quarta-feira da sétima edição do evento ProXXIma, organizado pelo Grupo Meio & Mensagem e que discute o cenário do mercado do marketing e comunicação digital no País. No painel "O Negócio Digital no Brasil. Mas qual Negócio?", o conteúdo nas mídias foi bastante discutido e Coelho se mostrou otimista com o que está por vir.
​"Teremos uma explosão na produção de conteúdo e proliferação de plataformas que geram o mercado publicitário. É um mundo diferente, mais líquido e temos que saber orquestrar isso. Quem tiver as competências criativas vai estar muito bem. Seremos um grande mercado, desde que trabalhemos o elemento mão-de-obra e o elemento acesso", afirmou Coelho.Apesar do otimismo, o presidente do Google no Brasil ponderou que é preciso capacitar profissionais para que essa explosão aconteça com qualidade. "Existe uma indústria em transformação, que vem da componente tecnológica que se insere nos elementos da cadeia de valor. Temos plena condição de entender que isso vai provocar uma explosão de consumo de conteúdo, disponibilizados por todas as plataformas. E temos que formar mão-de-obra qualidade pra isso", completou.Coelho reforçou sua opinião a respeito do poder do Brasil nos próximos anos no conteúdo digital. Segundo ele, o País é o segundo no mercado de consumo de conteúdo no YouTube. Porém, é o nono na produção desse conteúdo."O digital encurta distâncias, encolhe barreiras e facilita o mercado. Quando falamos de mercado de plataformas, temos todas as condições de continuar nesse mercado. Os americanos dariam um braço para ter o que temos aqui, com TV de qualidade e profissionais de qualidade. Somos generalistas e sabemos fazer isso bem. Brasileiro é louco por conteúdo", explicou.Ao lado de Coelho no painel estavam Luiz Lara, chairman da Lew'Lara/TBWA, que concordou em relação à mão-de-obra no Brasil. "Sem remuneração não há talento. Estamos nesse patamar porque sempre soubemos remunerar os talentos. Somos um país totalmente audiovisual", disse.Sobre o papel da TV aberta brasileira em relação à expansão da mídia digital, Fabio Coelho também se mostrou otimista e disse que cada canal tem o seu papel. "A qualidade dos profissionais da TV brasileira é incrível. É um movimento que vai acelerar o Brasil, mas não está atrasado não", respondeu a uma espectadora do painel. "E as empresas que não são a Globo estão entendendo como isso funciona. A TV aberta brasileira é de muita qualidade. Cada uma delas vai chegar num lugar", encerrou.