quarta-feira, 5 de junho de 2013

G1 jogou: 'GRID 2' traz gráficos ótimos e jogabilidade acessível

Após uma boa recepção em sua estreia em 2008, os fãs de "Race Driver Grid", como era chamado à época, tiveram finalmente o desejo atendido com a chegada de "GRID 2", com versões para PC, PS3 e Xbox 360.Desenvolvido e produzido pela Codemasters, o game de corrida traz um visual caprichado com a nova geração do motor gráfico EGO 3.0, uma variedade aceitável de carros e partidas com modos de jogo variados e bem amarrados. E por mais que agrade os fãs que gostam de um pouquinho de ficção científica - por conta do recurso "flashback", que volta alguns instantes da corrida no tempo -, os entusiastas do gênero de corrida podem acabar decepcionados se estiverem procurando um simulador.O jogador conta durante todo o game com a ajuda do investidor Patrick Callahan, que tem o objetivo de financiar suas corridas e reunir os melhores competidores do mundo para disputarem um torneio particular chamado World Series Racing. Para isso, enquanto o piloto vai vencendo as provas, Callahan vai conseguindo convites para outras corridas em diversas regiões do mundo.Ao contrário do enredo simplista da maioria dos títulos do gênero, nos quais a meta é, claro, chegar em primeiro, em "GRID 2" você precisa conquistar um lugar no pódio e ainda ficar famoso. Isso é apresentado por um sistema de "fãs" similar à mecânica de inscritos de um canal no YouTube: quanto melhor for o desempenho do corredor, mais fãs ele ganha ao final de cada prova, dependendo da colocação. O jogador também ganha notoriedade ao completar objetivos de patrocinadores, que mostram publicidade nos veículos. Há desde missões como manter uma velocidade por certo tempo, derrapar determinada distância até vencer um oponente em especial.Nem complicado, nem fácil Disponível em versão dublada e com menus totalmente em português, um dos pontos mais fortes do game é a maneira como ele é acessível, sem deixar de desafiar o jogador. Os controles na versão para PC, por exemplo, seguem o conhecido padrão WASD, para aceleração, esquerda, freio e direita respectivamente, além do freio de mão na barra de espaço. E se o gamer cometer um erro e sair da pista durante a curva ou se envolver em uma batida feia, há como voltar no tempo instantaneamente ao pressionar backspace e ativar o "flashback", recurso apresentado na estreia da série, dando um toque a mais de fantasia ao título.Em cinco temporadas diferentes, o jogador corre em diversas cidades ao redor do mundo como Miami, Dubai, Chicago, Paris, entre outras, e alternando entre perigosas encostas revestidas de árvores até o famoso circuito de Indianápolis, sempre disponível para um test drive. Com um ótimo visual, os cenários são um deleite à parte durante as corridas (e os replays), com boas sombras e luzes muito bem refletidas nos vidros e na lataria dos carros, enquanto que as figuras que representam o público poderiam estar mais caprichadas.Os modos de jogo são variados e oferecem desafios rápidos com graus de dificuldade diferentes. Há as tradicionais corridas dos clubes, com pistas em cenários urbanos, desafios de veículos ao estilo “time attack” (no qual o objetivo é fazer o percurso no menor tempo para levar o carro para casa), o "Face off", em que o jogador precisa cruzar a linha de chegada em uma competição com melhor de três e o "Endurance", percursos longos que podem durar de 5 até 40 minutos.Porém, o método mais criativo é o chamado "Xtreme Overtake", no qual o corredor se depara com uma pista cheia de picapes, que mantém uma velocidade média. O objetivo é ultrapassar a maior quantidade de carros e manter um período curto entre as ultrapassagens. Caso o gamer se envolva em uma colisão, o combo - como são chamadas as sequências nos games - é interrompido, e a pontuação volta ao valor inicial. A prova é feita contra um oponente mas, no entanto, a categoria de partida foge um pouco do estilo dos outros modos de jogo e exige mais perícia e cuidado do que propriamente velocidade.