sábado, 15 de junho de 2013

Google anuncia compra do aplicativo de navegação social Waze


O Google informou nesta terça-feira (11) que adquiriu o aplicativo israelense Waze, que permite navegação por GPS com caráter social.  A companhia de buscas não deu detalhes da operação, apenas disse que, a princípio, o desenvolvimento do aplicativo (disponível para iOS e Android) continuará em seu país de origem.Os rumores de que o aplicativo seria comprado pelo Google começaram a aumentar na semana passada. Inclusive, um jornal israelense chegou a dizer que a empresa americana compraria o serviço por US$ 1,3 bilhão (cerca de R$ 2,8 bilhões) – informação que não foi confirmada com o fechamento do negócio. Segundo a agência de notícias "Bloomberg", uma fonte ligada à operação informou que o Google pagou US$ 1,1 bilhão (aproximadamente R$ 2,35 bilhões) na aquisição."O time de desenvolvimento do Waze continuará em Israel e vai operar de forma separada. Nós estamos animados com a possibilidade de melhorar o Google Maps com informações de trânsito fornecidas pelo Waze e também de melhorar o Waze com as possibilidades de busca do Google", escreveu Brian McClendon, um dos responsáveis pela área de mapas do Google, em post no blog oficial da empresa (em inglês).Com mais de 40 milhões de usuários, o Waze é um programa de GPS que conta com informações, alimentadas por usuários, em tempo real do trânsito. Ao acessá-lo, é possível, facilmente, saber se determinada via está congestionada ou mesmo saber de blitzes policiais.No mês passado, alguns veículos de mídia de Israel também citaram que o Facebook se interessou pelo programa e que iria pagar cerca de US$ 1 bilhão por ele. No entanto, a companhia, supostamente, recuou e não se mostrou mais interessada no negócio.

iOS 7 ganha visual ''limpo'' e reforça multitarefas; sistema chega a partir de setembro

A Apple anunciou nesta segunda-feira (10) uma atualização do sistema operacional iOS, específico para dispositivo móveis da companhia como iPhone, iPad e iPod touch. "Esta é a maior mudança já feita desde o início do iPhone [em 2007]", disse Tim Cook, diretor-executivo da companhia, durante apresentação do iOS 7 no WWDC 2013. A conferência de desenvolvedores da Apple será realizada em San Francisco, nos Estados Unidos, até sexta-feira (14).O novo sistema será disponibilizado nesta segunda para desenvolvedores em versão de testes. Para os usuários comuns, a novidade deve chegar em setembro -- a companhia não divulgou a data exata de lançamento. Estarão aptos a receber a atualização o iPhone 4, iPhone 4S, iPhone 5, todos os iPads a partir da versão 2, iPad mini e iPods touch a partir da quinta geração.O desenvolvimento do novo sistema operacional foi liderado por Jonathan Ive, vice-presidente de design industrial da Apple, e sua mudança é vista logo de cara. De forma geral, a plataforma parece mais chique: os ícones são "chapados" (não "gordinhos", que passam a sensação de relevo) e as cores continuam vivas, porém menos gritantes.Além disso, as fontes estão maiores e a recursos de translucidez, que permitem ver o que está atrás de algum recurso (segundo a Apple, isso cria um "contexto" para o que é exibido na tela). "É como ganhar um telefone novo", afirmou Craigh Ferigh, vice-presidente de engenharia de Software da Apple, que conduziu a exibição do sistema iOS 7 (a participação de Ive limitou-se a um vídeo gravado).Outra característica marcante é a transformação dos recursos multifunções. Até o iOS 6, o usuário podia abrir mais de um aplicativo simultaneamente, mas não os via na mesma tela. Eles até apareciam em uma barra na parte inferior, mas nada muito sofisticado. Com o novo visual, a Apple faz questão de mostrar que diferentes ferramentas estão trabalhando ao mesmo tempo: ao clicar duas vezes no botão home do aparelho, é possível visualizar todas as opções abertas em miniatura, no centro da tela. Dá para fazer o mesmo com as abas do navegador Safari, mas neste caso a forma de exibição muda.A empresa ressaltou que haverá um sistema inteligente para economizar bateria mesmo com a abertura de múltiplos aplicativos. A economia de bateria ganhou destaque no WWDC, com a Apple enfatizando seus esforços nesta área (os novos modelos do MacBook Air, por exemplo, têm como destaque mais duração no tempo da carga).Outras mudanças menores, mas que devem agradar muito aos usuários da Apple: as pastas de aplicativos (que quebraram o limite de 12 programas, agora permitindo armazenar e visualizar todos os seus games na pasta "jogos", por exemplo) e a atualização automática dos aplicativos (diga adeus àquela bolinha vermelha insistente, associada à App Store).Muitos dos recursos e aplicativos da própria Apple também foram reformulados para o iOS7.O novo programa da câmera, por exemplo, contará com filtros de imagem e organizará o conteúdo de forma automática. O programa faz grupos com base na localização e reúne, por exemplo, todas as fotos tiradas na sua casa, em uma festa, em uma viagem ou em um parque. Também é possível agrupá-las por ano: "Você não se lembra de quando foi aquela viagem, mas o iOS lembra", brincou Ferigh.Nesse universo de fotos agrupadas, o usuário consegue aumentar a exibição de um arquivo quando passa o dedo sobre ele (recurso já utilizado por telefones com Android). O iOS 7 terá também uma Central de Controle, com acesso fácil às configurações do aparelho: para acessá-las, será necessário arrastar o dedo na tela de baixo para cima. Assim, o usuário terá acesso rápido a controles de rede (desligar ou ligar o Wi-Fi), ajustar o brilho da tela, acessar o tocador de música ou até uma lanterna.Se quiser compartilhar conteúdo com os amigos, o usuário terá uma ferramenta chamada AirDrop, que parece bem fácil de usar. Basta selecionar uma foto, por exemplo, e tocar sobre a imagem de quem a receberá. Aplicativos como o Bumper fazem algo parecido, mas neste caso é preciso contato físico entre os dois aparelhos (Ferigh brincou, dizendo não ser mais necessário sair por aí batendo os iPhones).O navegador Safari também contará com uma funcionalidade chamada KeyChain (presente no novo Mac OS X Maverick). Trata-se de uma espécie de central que lembra todas as senhas do dono do dispositivo, incluindo as de serviços e sites. A ideia é que o usuário se lembre de apenas uma senha, a do programa, que o KeyChain se encarregará de lembrar todas as outras.A assistente pessoal Siri também ganhará atualização, com novas versões de voz e integração a fontes de dados como Wikipedia, Twitter e até mesmo o navegador Bing (da Microsoft). Além dos dispositivos portáteis da Apple, esse programa passará a rodar em computadores de bordo de alguns carros – entre eles, modelos da Ferrari.A Apple confirmou rumores e apresentou sua ferramenta de rádio online chamada iTunes Radio, compatível com o iOS7. A ferramenta – gratuita e disponível inicialmente só nos EUA – baseia-se na criação de estações de grupos musicais (o usuário acesa estações já existentes ou cria as suas própria). É possível compartilhar esse conteúdo com amigos.O desenvolvimento do novo sistema operacional foi liderado por Jonathan Ive, vice-presidente de design industrial da Apple, e sua mudança é vista logo de cara. De forma geral, a plataforma parece mais chique: os ícones são "chapados" (não "gordinhos", que passam a sensação de relevo) e as cores continuam vivas, porém menos gritantes.