quarta-feira, 10 de julho de 2013

'Fifa 14' pode ter ligas argentina e chilena e Libertadores, dizem sites

O game de futebol "Fifa 14", da Electronic Arts (EA), poderá ter times oficiais das ligas argentina e chilena quando o game for lançado em 24 de setembro, de acordo com informações dos sites "Punto a Punto", da Argentina, e do "Soychile", do Chile.Segundo o site argentino, o time Club Atlético Belgrano e mais cinco equipes do país, entre elas o Newell Old Boys, teriam assinado contrato com a EA. O contrato seria de dois anos. Outros times que estariam confirmados são River Plate, Boca Juniors, Independente e San Lorenzo.Na América Latina, a capa de "Fifa 14" terá o volante chileno Arturo Vidal, da Juventus, que aparecerá ao lado de Lionel Messi, do Barcelona. O atleta argentino está na capa do game de futebol em todo o mundo. Entretanto, em cada região, há um atleta diferente. O site "Soychile" diz que a capa vale para o mercado latino-americano menos para o Brasil. A capa nacional de "Fifa 14" ainda não foi anunciada, o que deve acontecer durante evento da produtora e da Warner Bros que será realizado na cidade de São Paulo em 16 de julho.Por conta de ter times argentinos e um jogador chileno na capa, rumores apontam que equipes do Chile, além de outros países da América do Sul como Uruguai, Colômbia e Paraguai, podem aparecer no game. Com isso, ganha força o fato de haver uma Copa Libertadores no game, mesmo que não use o nome oficial da competição, cujos direitos são da Konami.Procurada pelo G1, a Electronic Arts do Brasil não confirmou as informações.No game "Pro Evolution Soccer 2014", da Konami, a Copa Libertadores aparecerá oficialmente nojogo de futebol, do mesmo modo que ocorreu na edição lançada em 2012."Fifa 14" terá versões para PlayStation 3, Xbox 360 e PC - O jogo não será lançado para o Wii U - além do Xbox One e o PlayStation 4. Nestes novo videogames, o título usará um motor gráfico que apresenta gráficos superiores aos dos consoles atuais.  De acordo com a EA, o game terá versões para os portáteis PlayStation Vita, Nintendo 3DS, Wii e PSP.Futebol realistaEntre as novidades do jogo está o recurso chamado "Pure Shot", que permite aos jogadores ajustar com maior precisão os passes e chutes ao gol dentro do campo. Será possível até fazer chutes mais rápidos, permitindo um tiro ao gol antes de a marcação chegar, o que não ocorria nas versões anteriores. Para equilibrar o game, os goleiros estarão melhores e terão novos movimentos de mergulho para defender com eficiência.A empresa também promete que o game terá um novo sistema de física da bola e uma melhor inteligência artificial. Desse modo, os jogadores que não são controlados pelo gamer serão mais ativos nas partidas, ajudando em um contra-ataque e voltando para defender. Haverá uma marcação inteligente e a EA quer que os jogadores pensem a jogada junto com o usuário.Os jogadores não perderão mais o posicionamento em campo durante um ataque do adversário e farão mais pressão para tentar roubar a bola. No ataque, os atacantes irão procurar por espaços livres para receber a bola e dar sequência à jogada.A física dos jogadores, que permite que atletas mais pesados e altos ganhem na disputa de bola contra atletas mais baixos e magros, será mantida e aprimorada.

Jogo financiado no 'Kickstarter', brasileiro 'Soul Gambler' chega dia 30



O game brasileiro "Soul Gambler", do estúdio Mgaia, de Bauru, no interior de São Paulo, um dos primeiros a ser financiado pela plataforma "Kickstarter", ganhou data de lançamento e será vendido para PC, Mac, Linux e web a partir do dia 30 de julho.O jogo, uma história em quadrinhos interativa (o estúdio chama de Playcomic) baseada no conto “Fausto”, de Goethe, que fala sobre um homem que vendeu sua alma a Mefestófolis, o diabo, também terá versões para iOS e Android, que serão lançadas em agosto por R$ 10, segundo o estúdio.Por meio de uma aventura interativa, com estética de história em quadrinhos, o jogador vive as aflições do personagem Fausto, um contador que,  desanimado com a vida e com o trabalho, recebe uma proposta tentadora: vender sua alma em troca de seus desejos.Uma versão de lançamento de "Soul Gambler" (o jogo é em português), com prefácio e o primeiro capítulo grátis já pode ser jogada no Facebook. Os capítulos 2 e 3 serão vendidos separadamente. Segundo Túlio Soria, um dos sócios do Mgaia ao G1, os preços dos dois capítulos, que serão vendidos juntos, ficarão entre R$ 10 e R$ 20. "São dois capítulos grátis e dois pagos de uma vez. Em média, eles têm 30 minutos de jogo, mas para testar todas as outras opções, as decisões de Fausto, há um grade fator 'replay", disse.O game está em desenvolvimento desde janeiro de 2013 e contou com fundos arrecadados por usuários do site "Kickstarter", onde projetos se tornaram populares como o videogame alternativo Ouya, o game do criador de "Day of the Tentacle", Tim Shafer", chamado de "Broken Age", e o óculos de realidade virtual Oculus Rift.O Mgaia conseguiu arrecadar mais de R$ 13 mil em 30 dias para poder desenvolver o jogo, recursos que, segundo Soria, foram gastos exclusivamente no desenvolvimento do projeto. "O financiamento coletivo é uma grande oportunidade para empreendedores digitais explorarem mercados de nicho e financiarem seus próprios projetos", afirma Soria. O estúdio já pensa em desenvolver outros jogos usando a mecânica de história em quadrinhos interativa e de usar o "Kickstarter" como meio para financiar os títulos.Decisões"Soul Gambler" apresenta uma história em que o jogador decide qual rumo tomar. Um belo dia, um demônio aparece para Fausto para que ele venda sua alma em troca de ter desejos realizados.Ao longo da narrativa, o jogador decide o que fazer: ele pode pedir desejos em troca de ter parte da sua alma vendida ou tentar tocar sua vida normalmente. Ele pode, por exemplo, usar o "acordo" com o demônio para poder realizar seu trabalho mais rapidamente ou para conseguir conquistar uma jovem, mas também pode tentar resolver tudo sozinho - ou não.

Apple é condenada por acordos sobre preços de e-books nos EUA

A  Apple foi considerada culpada de conspiração com as editoras para elevar o preço de livros eletrônicos quando lançou o iPad em 2010, de acordo com uma decisão divulgada nesta quarta-feira (10) por uma juíza de Nova York, nos Estados Unidos."Os demandantes mostraram que a Apple havia conspirado para elevar o preço varejista dos livros eletrônicos com várias grandes distribuidoras americanas", afirmou a juíza Denise Cote na decisão. Haverá um novo julgamento para fixar o valor da multa que a empresa terá que pagar.O julgamento começou no dia 3 de junho com a Apple sendo acusada de ter conspirado com cinco grandes editoras nos Estados Unidos para elevar os preços dos e-books em detrimento dos consumidores.O grupo é o único a responder por seus atos perante os tribunais, já que as cinco editoras envolvidas preferiram um acordo amigável com as autoridades.A francesa Hachette, as americanas HarperCollins (grupo News Corp) e Simon&Schuster (CBS), a britânica Penguin (Pearson) e uma subsidiária da alemã Bertelsmann, Macmillan, concordaram em mudar suas práticas e pagar um total de aproximadamente 170 milhões de dólares em multas e restituição aos consumidores lesados.A Apple é acusada pelo Departamento de Justiça dos Estados Unidos de desempenhar um papel central de coordenação em um acordo com as editoras para aumentar o preço dos livros eletrônicos ao preparar o lançamento em 2010 do seu tablet iPad.O mercado era então dominado pela Amazon e por seu Kindle, lançado em 2007. Mas a varejista online tinha imposto um preço de varejo de US$ 9,99, considerado muito baixo pelas editoras.Segundo a acusação, a Apple obrigou seus consumidores americanos a "pagar dezenas de milhões de dólares a mais" por seus livros eletrônicos, fazendo os preços aumentaram para entre US$ 13 e US$ 15.