quarta-feira, 6 de março de 2013

News Corp apresenta tablet de US$ 300 voltado para as salas de aula


A Amplify, divisão educativa da News Corp, apresentou nesta quarta-feira (6), durante evento no Texas (EUA), o primeiro tablet produzido especificamente para as salas de aula do ensino fundamental. O aparelho roda o sistema operacional Android, na versão Jelly Bean, tem tela de 10 polegadas e conta com uma câmera de 5 megapixels (MP).

Entre os recursos do novo tablet há um controle que permite aos professores desabilitarem aplicativos nos aparelhos dos alunos, para garantir que não estejam jogando "Angry Birds" quando deveriam estar estudando. Outro recurso permite aos educadores enviarem testes de múltiplaescolha regularmente aos tablets dos alunos para verificar se estão entendendo a aula."Isso vai mudar a maneira pela qual os professores ensinam e os alunos aprendem, porque é projetado por eles e para eles", disse Joel Klein, presidente-executivo da Amplify, que comandava o sistema de ensino público de Nova York antes de ser contratado pela News Corp em 2010.

No entanto rivais dizem que a maioria dos recursos que caracterizam o novo tablet já está disponível em outras plataformas na web e pode operar em qualquer aparelho – iPads, tablets Android, smartphones e laptops.O modelo do Amplify, apenas com conexão Wi-Fi, será vendido nos Estados Unidos por US$ 300. Já a versão com acesso à rede 4G chegará ao mercado por US$ 350. A companhia também irá comercializar uma assinatura de dois anos para seus materiais por US$ 99 por ano, para o modelo mais barato, e US$ 179 por ano, para a versão mais completa.O Amplify chega ao mercado em um momento de interesse reforçado pelo aprendizado digital. As editoras mundiais de livros didáticos e companhias iniciantes combativas estão inundando o mercado de produtos que permitem aos alunos dissecarem uma rã virtual, manipularem frações em uma tela de toque ou aprenderem sobre a Constituição norte-americana por meio de um jogo interativo.A Amplify está apostando que as autoridades de educação estarão dispostas a investir centenas de dólares por aluno, mesmo em um período de profundos cortes de orçamento, a fim de operar todos esses softwares em um tablet especializado.

Ubuntu lança sistema operativo para dispositivos móveis



O sistema operativo Ubuntu (de código aberto) vai lançar-se no mercado dos dispositivos móveis. Irá, assim, fazer concorrência aos quatro líderes da indústria – Android, iOS, Windows Phone e BlackBerry – e também ao novo Firefox OS.
A equipa da Canonical, responsável pelo sistema operativo, já afirmou que o seu primeiro software móvel está pronto a ser apresentado na CES, feira internacional de electrónica que vai celebrar-se entre 8 e 11 de Janeiro, em Las Vegas (EUA).  

Alta tecnologia resiste à crise no salão Cebit de Hanover


"Fizemos muito para estabilizar o euro, um pouco para consolidar os orçamentos, mas (...) ainda não encontramos um complemento do qual deve vir exatamente o crescimento. A indústria informática é uma possibilidade de crescimento", afirmou a chanceler alemã Angela Merkel durante a inauguração do salão."Nestas situações (econômicas) difíceis, a alta tecnologia é o melhor apoio à conjuntura", afirmou o presidente da Federação alemã de Alta Tecnologia (Bitkom), Dieter Kempf.Na Alemanha, o setor deve crescer 1,4% em 2013, bem abaixo dos 2,2% de 2012, porém acima do crescimento de 0,4% com o qual o governo alemão conta por enquanto para o conjunto do país.Os 153 bilhões de euros de renda esperados na Alemanha, assim como os 2,7 trilhões de euros com que se conta em nível mundial no campo da alta tecnologia, serão em grande parte gerados pelos smartphones e os tablets, assim como por suportes de software, especialmente relacionados com a gestão de dados pela internet (computação em nuvem).Se a "computação em nuvem" e a segurança dos sistemas ainda dominam o interesse dos profissionais do setor, a edição 2013 do Cebit quer se concentrar na ação de compartilhar e na abertura.Compartilhar com um novo tipo de economia aberta, baseada nas trocas e inspirada no auge das redes sociais. Isto, por sua vez, se tornou possível graças aos avanços tecnológicos em software, computadores, smartphones, afirmou Kempf.A abertura às "start-ups" (novas empresas) se observa em Ásia e África, atores cada vez mais presentes na cena informática, mas também aos clientes de alta tecnologia, como o diretor-executivo da EADS, Tom Enders, primeiro industrial convidado a fazer o discurso inaugural.Explicando a necessidade de segurança máxima de sua indústria, os múltiplos certificados necessários e os longos prazos para desenvolvimento e produção, o encarregado do EADS, que veio acompanhado de um robô espacial, destacou "o abismo" que ainda existe entre os avanços da indústria da informática e as necessidades do setor aeroespacial.A chanceler insistiu na necessidade de que os desenvolvimentos tecnológicos "sejam acompanhados de desenvolvimentos sociais" e que sejam seguros.Longe de sua época dourada, no começo dos anos 2000, o Cebit continua sendo, de longe, o evento mais importante de alta tecnologia com 4.000 expositores.A partir de terça-feira, quando ocorrerá a inauguração oficial, os visitantes, que superaram os 300.000 no ano passado, poderão ver os 'gadgets' mais improváveis, de um carrinho de supermercado que se orienta nos corredores em função da lista de compras a um sofá que permite ao telespectador se exercitar enquanto assiste à televisão.

Vendas de smartphones irão superar as de celulares em 2013



A empresa estima que, no total, este ano serão vendidos 918,6 milhões de smartphones, o que representa 50,1% do total das vendas de telefones móveis.Além disso, a consultoria projeta que, nos próximos quatro anos as vendas de smartphones devem atingir 1,5 bilhão de unidades, ou dois terços do total de vendas de celulares.Segundo a empresa, o sucesso dos telefones multifuncionais leva à redução dos preços e ao desenvolvimento de redes de telefonia de quarta geração (4G), que facilitam o download de dados.O estudo também mostra que a demanda, que até agora se originava principalmente nas economias desenvolvidas como Estados Unidos, está mudando de forma gradual, e cada vez têm mais peso mercados como China, Brasil e Índia, que se consolidarão ainda mais no futuro.Na China, que substituiu os Estados Unidos no ano passado como o maior mercado de smartphones, espera que alcance um total de 301 milhões de unidades este ano, ou seja, 32,8% das vendas mundiais.

LG Optimus G chega ao Brasil por R$ 2 mil



O aparelho traz tela de 4,7 polegadas com resolução de 1.280 por 768 pixels, processador quad-core Snapdragon S4 de 1,5 GHz e roda sistema Android 4.1 Jelly Bean.Compatível com o 4G (LTE) brasileiro, o LG Optimus G também é equipado com câmera de 13 megapixels, memória interna de 32GB, 2GB de RAM e tecnologia NFC.Apresentado pela LG ao mundo em setembro de 2012, o Optimus G chega com certo atraso ao país, uma vez que a empresa também anunciou recentemente uma versão maior do aparelho, o Optimus G Pro que será lançado este mês no mercado sul-coreano.Além do Optimus G, a LG também anunciou o lançamento no Brasil de mais 9 modelos de smartphones que foram apresentados na semana passada durante a feira Mobile World Congress como os aparelhos L3 II, L5 II, L7 II, F5 e F7.O smartphone LG Optimus G chega às lojas neste mês de março e tem preço sugerido de R$ 1.999.

Japoneses lançam o menor e mais leve celular do mundo


A empresa japonesa de telecomunicações Willcom lançou o menor e mais leve telefone celular do mundo. O aparelho, chamado de Phone Strap 2 WX06A, mede 32 x 70 x 10,7 milímetros e pesa quatro vezes menos que um iPhone, cujas dimensões são 123,8 x 58,6 x 7,6 milímetros.
Ele tem uma tela de uma polegada, suporta e-mails em texto e tem um sensor infra-vermelho embarcado. O modelo, fabricado pela Eibitto não tem câmera e a bateria dura 2 horas de conversação, ou 300 horas em standby. A antena é móvel, saindo do corpo do aparelho. Ele estará à venda, apenas no Japão, em dezembro. Modelo pesa quatro vezes menos que o iPhone, da Apple, e tem várias cores

Comitê especial da Dell recomenda venda da companhia



Um comitê especial da mesa diretora da Dell declarou nesta quarta-feira, após um mês de avaliação, que a melhor alternativa para os acionistas seria a venda da fabricante de computadores, apesar da oposição de um importante acionista.O grupo, que vêm analisando a situação da Dell há mais de cinco meses, disse em um comunicado que "negociou agressivamente" para garantir aos acionistas o melhor valor possível ao concordar com a oferta do fundador Michael Dell de 13,65 dólares por ação para fechar o capital da companhia.O comitê disse que olhou para outras alternativas além de uma venda, incluindo uma recapitalização ou mudança da política de dividendos, venda de partes do negócio e trabalhar com o atual plano de negócios da empresa.O comitê disse também que o banco de investimento Evercore ainda está solicitando potenciais alternativas a proposta em um processo que termina em 22 de março.Michael Dell disse em fevereiro que chegado a um acordo para fechar o capital da companhia, fazendo uma parceria com a empresa de private equity Silver Lake e a Microsoft.O objetivo é facilitar a difícil transição da Dell de uma fabricante de computadores para provedora de serviços a empresas como uma companhia privada, longe da vigilância de Wall Street.Mas desde que o negócio foi anunciado, vários investidores disseram que o preço estava baixo.Na terça-feira, o maior acionista externo da Dell, Southeastern Asset Management, demandou que a empresa abrisse seus registros, sinalizando que poderia se tornar mais ativo na oposição à oferta.Acionistas representando quase 14 por cento das ações da Dell, liderados pelo Southeastern com participação de mais de 8 por cento, incluindo opções, disseram que irão votar contra a proposta. O terceiro maior acionista T. Rowe Price também se posicionou contra o negócio.

Microsoft é multada em US$ 731 milhões na Europa por browser



Autoridade de defesa da concorrência da União Européia multaram a Microsoft em 561 milhões de euros (US$ 731 milhões) nesta quarta-feira por quebra de compromisso de oferecer aos consumidores europeus alternativas ao seu navegador de internet, o Internet Explorer.A Microsoft havia feito a garantia em 2009, após investigação antitruste na Europa, onde o problemas regulatórios da produtora de software remontam à década passada e já somam 2,16 bilhões de euros com a nova multa.A Microsoft se comprometeu a oferecer aos consumidores europeus opções de navegadores rivais na versão anterior do Windows. Mas a Comissão Européia, que atua como regulador da competição nos 27 países membros da UE, considerou que a empresa quebrou essa resolução entre maio de 2011 e julho de 2012, com o Windows 7 Service Pack 1.A Comissão Européia declarou levar tais compromissos muito a sério. "Compromissos assumidos legalmente em decisões antitruste têm um papel muito importante por permitir soluções rápidas para problemas de competição", disse o comissário para defesa da concorrência, Joaquin Almunia, em comunicado."Claro, tais decisões demandam cumprimento estrito. Uma falha em cumprir é uma infração muito grave e deve ser punida de acordo", declarou.Segundo o organismo, no período, o Service Pack do Windows fez com que 15 milhões de usuários do sistema operacional na União Europeia não enxergassem a tela de opções, quer permitiria escolher outros navegadores, que não o Internet Explorer, da própria Microsoft.