quinta-feira, 18 de abril de 2013

Celulares piratas serão bloqueados pelas operadoras; aprenda a identificar esses aparelhos



Anatel. "Todos os aparelhos legais possuem o selo da agência reguladora, logotipo ou número de certificação." Com a numeração em mãos, o usuário pode pesquisar o código no próprio site da Anatel, verificando assim sua legalidade.Uma visita da reportagem a um centro comercial de São Paulo, famoso por vender celulares piratas, não encontrou nenhum smartphone falso com as informações da Anatel.Caso ainda reste alguma dúvida ou não seja possível verificar o selo, o usuário deve prestar atenção nas características físicas. De acordo com Lauria, até as embalagens são alertas. "Os celulares ilegais geralmente usam caixas genéricas, que servem para qualquer aparelho", conta.Durante a visita realizada pela reportagem, diversos aparelhos foram oferecidos em uma caixa completamente branca, sem nenhuma informação. Em outros casos, a película do aparelho exibia diversas características inexistentes no produto, como câmera de 12 megapixels, sistema Android e TV digital. Questionada sobre os itens divulgados, a vendedora confirmou que nem sempre o produto oferece as funções estampadas.  Com o smartphone na mão, é possível ver detalhes que desmascaram a cópia: nomes errados, acabamento ruim, acessórios genéricos ou de outras marcas, como a bateria ou o carregador. A reportagem encontrou, por exemplo, um Samsung Galaxy S III falso com uma bateria da marca Nokia.Além dos acessórios, a equipe se deparou com "modelos" que não existem, como o G-S-Y SIII, que é produzido como se fosse da marca Samsung.A falta de manual, ou em outra língua, também pode ser um indício de que o produto é irregular. Se o comerciante não oferecer garantia ou se recusar a emitir nota fiscal, o usuário deve ficar atento. Nenhuma loja visitada pela reportagem ofereceu garantia ou nota. Quando uma vendedora foi questionada sobre o que o usuário deveria fazer se o gadget desse problema, a resposta foi "jogar fora".Se o aparelho for idêntico ao original, outra possibilidade de avaliação é testar os recursos do gadget. Geralmente, segundo o vice-diretor da Abinee, os aparelhos falsos não cumprem o que prometem. "Já foram apreendidos celulares idênticos ao Nokia N8 [que possui o sistema Symbian] rodando Android. Ou então um smartphone que afirma possuir câmera de 13 megapixels e, na prática, possui apenas 1,3 megapixel", explica.Uma cópia do Nokia Lumia 920, encontrado pela reportagem durante a visita, por exemplo, funciona com Android e não com o Windows Phone, presente no aparelho original.


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